sexta-feira, 25 de março de 2011

Como tratar Rebeldia normal do adolescente

A tarefa principal dos adolescentes em nossa cultura é emancipar-se psicologicamente de seus pais deixando de lado a dependência que tinha quando criança. Antes de poder desenvolver uma relação adulta com seus pais, o adolescente primeiro deve distanciar-se da forma como se relacionava com eles no passado. É normal que este processo seja caracterizado por uma certa dose de rebeldia, desafio, insatisfação, confusão, inquietude e ambivalência. As emoções geralmente estão exaltadas. As flutuações amplas do estado de humor são comuns. Na melhor das hipóteses, esta rebeldia do adolescente continuará por aproximadamente 2 anos; não é raro que persista durante 4 a 6 anos.”

1- Trate seu filho adolescente como um amigo adulto
Quando seu filho tiver mais ou menos 12 anos de idade, comece a estabelecer o tipo de relação que você quiser ter com ele quando ele estiver adulto. Trate seu filho da forma que gostaria de ser tratado por ele quando adulto. O objetivo deve ser fixado em muito respeito e apoio, e a capacidade de divertir-se juntos.
Procure ter conversas relaxadas, informais, enquanto andam juntos de bicicleta, caminham, vão às compras, jogam bola, passeiam de carro, cozinham, comem, trabalham, e em qualquer outra atividade que compartilhem juntos. Use o elogio e a confiança para ajudá-lo a adquirir uma imagem positiva de si mesmo.
Reconheça e corrobore os sentimentos de seu filho escutando-o de forma compreensiva e fazendo comentários sem criticar. Recorde-se que escutar não quer dizer que você tenha de resolver os problemas de seu filho adolescente. A amizade é a melhor base para o bom funcionamento da família.
2- Evite a crítica naquelas situações em que "não é uma questão de vencer"
Quase todas as relações negativas entre pais e adolescentes acontecem porque os pais criticam demais os filhos. Grande parte do comportamento de um adolescente que provoca a desaprovação dos pais simplesmente reflete a concordância com os gostos atuais de seu grupo de amigos. A imersão em um grupo de amigos é uma das etapas essenciais do desenvolvimento dos adolescentes. O jeito de se vestir, de falar e agir de forma diferente dos adultos podem ajudar seu filho a sentir-se independente de você.
Evite qualquer crítica sobre sua maneira de vestir, seu penteado, sua maquiagem, sua música, seus tipos de festas, suas amizades, seus interesses de diversão, a decoração de seu quarto, como passa seu tempo livre, o uso de seu dinheiro, sua linguagem, sua postura, sua religião e sua filosofia. Isto não significa que você não possa expressar sua opinião pessoal sobre estes temas. Mas permitir que seu filho adolescente se rebele nestes campos de importância secundária e pequena pode evitar que ele o faça em campos importantes tais como experiências com drogas, fugas ou roubos. Apenas intervenha e faça uma mudança se o comportamento de seu filho é prejudicial, ilícito ou viola os seus direitos
Outro erro comum é criticar o estado de humor ou atitude de seu filho adolescente. Uma atitude negativa ou pejorativa apenas pode ser modificada com bom exemplo e elogios. Quanto mais insistir em comportamentos não tradicionais (alguns raros), mais estes durarão.
3- Deixe que as regras sociais e as conseqüências lhe ensinem a responsabilidade fora de casa
Seu filho adolescente deve aprender por sua própria experiência e seus próprios erros. À medida que experimenta, aprenderá a assumir responsabilidade sobre suas decisões e ações. A mãe e o pai devem intervir apenas se o adolescente se propõe a fazer algo perigoso ou ilegal. Além do mais, o pai e a mãe devem confiar na autodisciplina do adolescente, na pressão exercida por seus amigos para que se comporte com responsabilidade, e nas lições aprendidas pelas conseqüências de suas ações.
As leis locais de toque de recolher ajudarão a controlar a hora de chegar em casa, a exigência da escola com relação à freqüência influirá na hora em que seu filho chega em casa para dormir, as qualificações escolares farão com que seu filho adolescente seja responsável pelas tarefas e outros aspectos de seu rendimento escolar. Se ele mostrar uma atitude negativa em um emprego, será despedido. Se juntar-se à más companhias, descobrirá que estes não vão guardar seus segredos e que fazem com que ele se meta em confusões. Se não pratica um esporte com vontade, será pressionado pela equipe e pelo treinador para que melhore. Se gastar todo o dinheiro que ganha de seus pais ou de seu trabalho, ficará sem dinheiro antes do final do mês.
Se por acaso seu filho pedir conselhos a respeito de suas atividades fora de casa, descreva para ele as vantagens e desvantagens de uma forma breve e imparcial. Pergunte a ele coisas que o ajudem a pensar sobre os riscos principais. Logo, conclua suas observações com um comentário como "Faça o que achar melhor". Os adolescentes precisam de muitas oportunidades para aprender por seus próprios erros antes que saiam de casa e tenham que resolver seus problemas sem um apoio constante.
4- Deixe claras as regras da casa e as conseqüências por não respeitá-las

Você tem o direito e a responsabilidade de estabelecer regras com relação à sua casa e outros bens. As preferências de um adolescente podem ser toleradas dentro de seu próprio quarto, mas não devem ser impostas no restante da casa. Você pode proibir a música estridente que interfere com as atividades de outras pessoas, ou as ligações telefônicas de seus amigos após as 22:00 horas. Mesmo ao receber bem os amigos de seu filho em sua casa, deixe claro as regras básicas a respeito de festas ou de os locais onde podem fazer lanches. Você pode dar a seu filho a responsabilidade de limpar o quarto, lavar sua roupa e passá-la. Você pode insistir pelo uso adequado de roupa limpa e banhos para evitar ou eliminar o mau cheiro. Ao pai ou à mãe cabe decidir se querem presentear seu filho ou filha com um automóvel, uma bicicleta, uma máquina fotográfica, uma roupa, etc.
As conseqüências razoáveis por não respeitar as regras da casa incluem perda de certos privilégios, como por exemplo: telefone, televisão, música e usar o carro. (Mandá-lo para seu quarto não parece ser útil para os adolescentes, e o castigo físico pode se converter em uma ruptura séria da relação estabelecida entre os pais e o filho). Se seu filho adolescente quebrar alguma coisa, deverá consertar ou pagar para consertar ou repor. Se bagunçar ou sujar alguma coisa, deverá arrumar ou limpar o que sujar. Se seu filho adolescente não tem bom desempenho na escola, você pode restringir o tempo que pode assistir televisão. Você também pode limitar o seu privilégio de uso do telefone e de saídas à noite durante a semana. Se seu filho adolescente está fora de casa até muito tarde ou não avisa por telefone quanto vai demorar, você pode proibi-lo de sair por um dia ou um fim de semana. Em geral, a proibição de sair por mais tempo é considerada injusta e acaba sendo difícil de cumprir.
5- Faça com que a família participe da formulação das regras da casa.
Algumas famílias acham útil ter uma breve reunião após o jantar, uma vez por semana. Nesta ocasião, seu filho adolescente pode pedir alterações nas regras da casa ou mencionar algumas questões familiares que estão causando problemas. Você também pode levantar algum assunto (tal como exigência de que seu filho adolescente não vá a muitos lugares de carro e a necessidade de que seu filho ajude a organizar, com os pais de um grupo de companheiros, o transporte coletivo por turno). Um pouco de unidade familiar funciona melhor se as decisões forem tomadas democraticamente. O objetivo da negociação deve ser que ambas as partes saiam ganhando. Deve haver um ambiente de "Ninguém tem culpa, mas temos um problema. Como podemos resolvê-lo?"
6- Mantenha-se à distância quando seu filho adolescente está mau humorado.
Em geral, quando seu filho adolescente está de mau humor, não vai querer conversar . Se os adolescentes querem falar sobre um problema com alguém, geralmente será com um amigo íntimo. Portanto, nestas ocasiões é conveniente deixá-lo tranqüilo e respeitar sua intimidade. Este é um mau momento para falar com seu filho adolescente sobre qualquer coisa, não importa se é algo agradável ou não.
7- Enfoque a falta de cortesia com expressões de desagrado leve
Os adolescentes usualmente falam com seus pais de forma descortês ou desrespeitosa. É importante que os adolescentes expressem sua ira verbalmente e que desafiem opiniões de forma lógica pois precisam ser escutados. Espere que seu adolescente apresente sua questão de maneira apaixonada, mesmo que não seja de forma razoável. Passe por cima das minúcias - são apenas palavras. Mas não aceite comentários desrespeitosos como chamar você de "estúpido". Diferente das atitudes negativas, estas expressões não devem ser deixadas de lado. Você pode responder com um comentário do tipo "Realmente dói que me desrespeite ou que não responda à minha pergunta". Diga isto o mais tranqüilamente possível.
Se seu filho adolescente continuar fazendo observações desagradáveis e raivosas, saia do quarto. Não se meta em uma competição de gritos com seu filho adolescente. O que está tentando ensinar a ele é que todo mundo tem direito a não estar de acordo, inclusive de expressar o seu desagrado, mas os gritos e conversa descortês não são permitidos na casa. Talvez você possa evitar o comportamento ofensivo dando um exemplo de cortesia, desacordo construtivo e capacidade de pedir desculpas.
Consulte um médico se: - Achar que seu filho está deprimido, que tem tendências suicidas, que bebe ou usa drogas, ou quer ir embora de casa.
- Se seu filho adolescente estiver correndo riscos indevidos (por exemplo, dirigindo com excesso de velocidade ou de forma descuidada).
- Se seu filho adolescente não tiver amigos íntimos.
- Se o rendimento escolar de seu filho estiver caindo de forma perceptível.
- Se seu filho adolescente faltar freqüentemente à escola.
- Se as explosões de ira de seu filho adolescente são destrutivas ou violentas.
- Se considera que a rebeldia dele é excessiva.
- Se seu filho adolescente alterar perceptivelmente a sua vida familiar.
- Se achar que estão aumentando suas críticas ou castigos.
- Se a relação que tem com seu filho adolescente não melhorar após 3 meses adotando estes procedimentos.
- Se tiver outras dúvidas ou preocupações.
Fonte: Escrito por B.D. Schmitt, M.D., autor de "Your Child's Health", Bantam Books. Copyright 1999 Clinical Reference Systems
    

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Por que é tão difícil o conceito Educação na adolescência?
 É um desafio da vida, tanto para os pais,e  professores, mas um importante desafio que acaba por resultar em crescimento moral para os jovens.
Os conflitos e discussões, ainda que sejam freqüentes, não têm a ver com a personalidade dos pais nem com a deles.
Quando jovens, eles possui necessidade de  se tornarem independentes e construírem seu próprio projeto de vida.
O grande problema, é que em grande parte não se educa na adolescência.
A criança pode e deve ser educada nos primeiros anos de vida, que é a fase em que devem ser impostos os limites, porém se a criança cresce sem nenhum senso de limite, com certeza não os acatará na adolescência.
Outro fator que provém a ausência educacional são as mudanças do mundo. Atualmente, tudo está liberado demais e realmente não saberemos onde vamos parar, qual será o futuro do Brasil.
Temos que ter consciência, tanto pais como educadores que educar adolescentes implica um amor redobrado, tanto pelo ser humano como pela profissão, e essa consciência de dar a importância dos limites e do direcionamento de suas conquistas para a vida, projeta ao adolescente o principal fator aqui discutido, uma boa educação.
A importância de poder contribuir para uma educação consistente na adolescência nos faz capaz de formular questões relevantes e no campo social.
Sabemos que as dificuldades vivenciadas na atualidade por inúmeros professores e educadores, em especial àqueles que se dedicam ao ensino de adolescentes, nos faz repensar que e até nos perguntar: " Será que a tarefa de educar adolescentes tem sido considerada uma "missão impossível?"
Não é fácil responder a esta pergunta, principalmente nos dias atuais, mas o consentimento de ducação e prioridade de ensino deve estar em cada professor e educador

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Droga:veneno que ameaça o mundo.


Converse bastante com seu filho sobre drogas.Os pais precisam se educar: para conversar sobre drogas é preciso estar tão bem informado quanto seu filho. Você deve saber sobre as drogas mais comuns, os efeitos no cérebro e no corpo, os sintomas que provocam, as gírias e como são utilizadas.A adolescência é um período cansativo para a família. A comunicação é complicada. Mas se você conseguir fazer seu filho crescer sem saber, fumar ou tomar drogas, as chances de ele manter hábitos saudáveis na vida adulta são grandes. A influência dos pais desde cedo pode poupar o filho de experiências negativas associadas ao uso de drogas; pode até mesmo salvar a sua vida. É importante lembrar nossos para nossos filhos que o perigo não está somente no uso constante de álcool ou drogas. O ocasional também pode trazer conseqüências: perder provas ou trabalhos escolares; provocar acidente de carro; sofrer um ataque no coração.Relatando  essas instruções,poderemos aprender a usar melhor nossa força, seu amor e sua preocupação para ajudar nossos filhos a se situar bem no mundo, promovendo seu bem-estar e mantendo-o distante das drogas.Ajudará também você a educar o jovem num mundo difícil, onde existem tentações e obstáculos o tempo todo. Enfim, temos que ser o guia de nosso filhos em sua vida.Crianças aprendem com exemplos, com os valores que os pais demonstram por suas ações. Ficam sensibilizados quando vêem que os pais se preocupam com elas o tempo todo. Mas devemos estar alertas. Mentiras "inocentes", como esconder a idade, transmite uma mensagem estranha à criança. "Não é errado mentir?", ela vai se perguntar. Se você proíbe cigarros dentro de casa, como pode deixar um amigo fumar dentro de casa? Se diz que beber em excesso é um problema, como pode rir de um personagem bêbado em um filme? Situações assim confundem a criança. Ela só vai poder discernir o certo do errado baseada em um sistema de valores verdadeiro. E baseada nisso decidirá usar drogas ou não; beber ou não.Você pode expor seus valores explicando por que decidiu agir de determinada maneira em determinada situação. Pais temos que ficarmos atento as nossos filhos.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Este eu recomendo leia.

Importância de brinquedotecas hospitalares e nos
benefício que ela traz para criança hospitalizada. Qual a melhor maneira de utilizarmos este
recurso tão importante e fundamental na formação do indivíduo?
No livro “O direito de brincar”, Kishimoto relata que a criança hospitalizada sofre
duplamente: além da doença, muitas vezes ela também é privada de seu comportamento mais
típico, o brincar. E que “a utilização do jogo como meio terapêutico baseia-se na idéia de que
ao brincar a criança se expressa e se recupera mais rapidamente [...]” (KISHIMOTO in
FRIEDMANN, 1998, p.58-59).

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O Pedagogo Hospitalar Necessariamente deve ter Certificado de Especialização?

 Pedagogia é um campo de atuação da educação que lida com o processo de construção do conhecimento, e que o profissional dessa área é o mais apto a mediar e nortear a educação, que por sua vez é guiada pela fixação de regras que só se colocam por conta da existência de objetivos educacionais.O ambiente hospitalar, é um centro de referência e tratamento de saúde, que acaba por gerar um ambiente muitas vezes de dor, sofrimento e morte, causando uma forma de ruptura dessas crianças e adolescentes com os laços que mantém com seu cotidiano e produção da existência da construção de sua própria aprendizagem. Mediante a problemática de saúde que requeriam hospitalização, independente do tempo de internação, através das políticas públicas e estudos acadêmicos, surge a necessidade da implantação da Pedagogia Hospitalar.
O atendimento pedagógico em ambiente hospitalar é reconhecido pela legislação brasileira como direito da continuidade de escolarização aquelas crianças e adolescentes que se encontrem hospitalizados (CNDCA 1995).
O atendimento Pedagógico Hospitalar teve seu inicio na década de 50, na Cidade do Rio de Janeiro no Hospital Escola Menino Jesus, serviço esse que se mantêm até atualidade; servindo como um resgate da criança e ou adolescente, fazendo um elo entre sua realidade atual, como interno, e a vida cotidiana. O Profissional que atua na Pedagogia Hospitalar, tem formação de educador e que por meio de diversas atividades pedagógicas, acompanha e intervêm no processo de aprendizagem do educando, além de fornecer subsídios para a compreensão do processo de elaboração da doença e da morte, explicar procedimentos médicos e auxiliar a criança e o adolescente na adaptação hospitalar, dando oportunidade para que os mesmos possam exercer seus direitos de cidadãos.



Faço Pós-Pedagogia Hospitalar Famesp SP. 

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Pedagogo Hospitalar

Bem-vindos ao meu blog do mundo da Educação Hospitalar. É um espaço para quem gosta de conversar sobre  vários temas: Educação no contexto Hospitalar, Atuação do Novo Pedagogo Hospitalar, Saúde, Humanização, Pedagogia do Amor. Enfim podemos conversar sobre tudo.
Diante de tanta tecnologia, alguns atuantes na área da saúde perderam a responsabilidade de cuidar daqueles que estão examinando, pois medicamentos e aparelhos são essenciais e indispensáveis para que a saúde dos que necessitam de cuidados especiais, principalmente palavras de carinho, atitudes. A humanização  no ambiente hospitalar, deve partir do Pedagogo Hospitalar, fazendo que estas crianças/adolescentes resgatem o “gostar”do hospital ,estratégia positiva enfretamento hospitalização.